20200308

CHEGANDO NA ARGENTINA PELO URUGUAI

1. Atravessamos os 357 km do Uruguai sem percalços. De Rivera fomos pra Collón, na província de Entre Rios, na Argentina. Pradarias extensas, arroios, pastagens verdejantes e muito gado. Pouquíssimas árvores de porte por todo o caminho uruguaio, exceto as cultivadas artificialmente. Quase não se vê cidades pelo trajeto, excetuando Taquarembó e Paysandu... e raros são os postos de gasolina. Já fiquei sem combustível nessa região em duas ocasiões diferentes. Foi bom constatar que de Taquarembó em diante fizeram uma boa reforma na rodovia. As estradas por ali eram muito precárias em passado recente.

2. Existe uma ponte muito bonita ligando o Uruguai à Argentina (ponte General Artigas), entre as cidades de Paysandu e Collón. São 2350 m de extensão sobre o rio Uruguay. Uma obra de engenharia magnífica, inaugurada em 1975. A aduana binacional fica antes da travessia desta ponte e é cobrado pedágio de 50 pesos uruguaios ou 100 pesos argentinos para seguir adiante. Não aceitam outro tipo de moeda. Não adianta negociar!

3. Paramos quase 1h em Collón pra abastecer, fazer um lanche e aproveitar o wifi no posto da YPF. Esse fato merece destaque, porque é raro no Brasil! Na Argentina, Uruguai e Chile todos os postos de gasolina dispõem de internet gratuita.

4. De Collón demos uma esticada até Rosário, um município de 1,3 milhão de habitantes, para  nosso quarto pernoite. Dormir em cidade grande não faz muito nosso estilo, mas Markim precisava fazer a revisão dos 20 mil km da GS 1200 e lá havia concessionária BMW. Nossa ideia era passar 2 dias na cidade por conta disso, mas a revisão da moto foi super rápida. Na Argentina existe o horário da Siesta entre meio-dia e 16h e, depois, as lojas reabrem até às 22h. Como chegamos antes das 16h, foi possível fazer o serviço sem delongas. A moto entrou na oficina minutos após nossa chegada e a entregaram revisada por volta das 19h. O trânsito em Rosário é bem organizado e tranquilo, mesmo se tratando de uma cidade grande. Não tivemos dificuldade de chegar ao hotel Ariston. Comemos uma farta parrillada num restaurante nas proximidades. Caímos pra trás com o preço da cerveja. Uma Quilmes litro estava variando entre 210 e 280 pesos, dependendo do local. Considerando a cotação do peso nas casas de câmbio de Brasília, esse valor superava os R$ 22,00. Putz, eu lembro de ter tomado esta mesma cerveja por menos de R$ 5,00 há alguns anos.








Rosário


Um comentário:

  1. À medida que vou lendo os seus relatos, vou me transportando às viagens ao Chile e a Ushuaia, que fiz há mais de dez anos, uma delas com vc, Rosane, Neila, Zael, Cássia, Gláucio e Aline. Vou tentar retomá-las em breve.

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